ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA LINDO SARDAGNA
Série
: 5ºano / Ano de realização: 2012
Turma:5ºano
2, com 45 alunos do Ensino Fundamental
O HAGÁQUÊ COMO SUPORTE PEDAGÓGICO
A criação de histórias em quadrinhos
aliadas ao uso de novas tecnológias nas unidades escolares
constituem-se em uma valiosa ferramenta para auxílio do docente nas
mais diversas disciplinas, pois independente, muitas vezes, do
desenvolvimento da habilidade da leitura ou interpretação, ela é
de fácil entendimento, pois usa os recursos das imagens para
facilitar a compreensão.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
- Proporcionar ao aluno a oportunidade de criação de histórias em quadrinhos para que os mesmos desenvolvam e expressam as suas idéias através da aplicação de ferramentas tecnológicas educativas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Construir história em quadrinhos fazendo o uso adequado do programa;
- Desenvolver o hábito da leitura, despertando o interesse para a construção das histórias em quadrinhos;
- Analisar imagens, interpretando os mais diversos tipos de balões que existem no contexto das histórias em quadrinhos.
- Despertar a criatividade através da prática e socialização dos alunos na elaboração de suas histórias em quadrinhos.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA: histórias em quadrinhos
CARACTERÍSTICAS
DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Quadrinhos a primeira vista acha-se que pode ser uma sequência de
quadros. É realmente isso mesmo.
Uma definição bem simples é que os quadrinhos são uma sequência
de quadros que expressam uma história, informação, ação, etc.
História em quadrinhos, gibis é uma forma de arte que conjuga texto
e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados
gêneros e estilos.
São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras
publicadas em revistas e jornais.
APRENDENDO COM
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Os balões
Os balões são uma das
marcas mais características das histórias em quadrinhos. Eles
indicam a fala de uma personagem e são ligados a ela por um
prolongamento chamado rabicho. Existem também balões sem rabicho,
que costumam representar o texto do narrador.
O balão geralmente
contém apenas texto, mas pode também incluir imagens. Apresentamos
a seguir modelos de vários tipos de balões, cada um com seu
significado.
Figura
1 – Balões.
A onomatopéia
A palavra onomatopéia
vem do grego e quer dizer “criação de palavras”. É um jeito
engraçado de imitar os barulhos e ruídos em geral, como, por
exemplo: o tique-taque do relógio, o blim-blom da campainha, o
bi-bi, fom-fom das buzinas, o chuá da água. Ou os sons feitos pelas
pessoas e animais: o atchim do espiro, au-au, miau, muuu, cocoricó
etc.
As onomatopéias são
os barulhos e ruídos, “efeitos especiais” dos quadrinhos.A
seguir apresenta-se a imagem representando as onomatopéias.
Figura 2 – Onomatopéias.
Cenários
É nos cenários que as
ações dos personagens acontecem. Há dois tipos de cenários, os
internos (dentro de residências e outros prédios) e os externos (a
rua, o espaço sideral, o céu).
Personagens
São eles que conduzem
os enredos. Os personagens tem vontades, dramas, conflitos, ironias.
É por meio de suas falas e ações que as histórias são contadas.
METODOLOGIA
Antes de tudo se faz necessário passar aos alunos conceitos sobre
histórias em quadrinhos, ou seja, desenvolver uma estudo teórico,
para que os mesmos saibam posteriormente aplicar de forma correta os
conceitos repassados. Para isso utilizar-se-a, entre outros, gibis da
Turma da Mônica, devido ao mesmo ser considerado uma referência
brasileira nesse ramo e revelar caráter educativo.
Após esse procedimento é necessário utilizar a sala informatizada
da escola para fazer com que os alunos tenham um primeiro contato com
o software que vai ser utilizado para a produção das histórias em
quadrinhos, o Hagáquê.
Está é a interface do software HagáQuê
Está é a interface do software HagáQuê
Após esse primeiro contato
repassar/revisar/mostra aos alunos os conhecimentos, habilidades e
atitudes necessários para que os mesmos possam criar suas próprias
histórias.
Avaliação pelos relatos, leituras e comentários
sobre o conteúdo
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Deve-se observar o interesse dos alunos pela atividade para criar uma história usando seus conhecimentos referentes ao software HagáQuê. Em cada história a criança perceberá um recurso extra que cada criança utilizou diferente do seu. Isso propiciará que numa próxima atividade ela estará usando recursos extras, explorando sua criatividade e seu cognitivo.
Deve-se observar o interesse dos alunos pela atividade para criar uma história usando seus conhecimentos referentes ao software HagáQuê. Em cada história a criança perceberá um recurso extra que cada criança utilizou diferente do seu. Isso propiciará que numa próxima atividade ela estará usando recursos extras, explorando sua criatividade e seu cognitivo.
A cada nova história
produzida pelo aluno, o professor perceberá os avanços individuais
em relação à criatividade, à ortografia e aos elementos da
narrativa.
O conhecimento
adquirido através de suas leituras, pode-se transformar a sociedade.
É neste caminho que os profissionais da educação poderão formar e
tornar-se leitores críticos e agentes de mudanças.
Descobrir com o uso das
tecnologias, novas formas de aprender e ensinar e consequentemente
aplicar novas formas de ensinar-aprender, este é o desafio para nós
educadores, pois não se utiliza mais o computador sozinho, por ele
só, ou seja, apenas utilizando as ferramentas que ele possui, mas
sim interligado com o mundo.
Eles desenvolveram
muito a criatividade e com isso naturalmente foi incentivado o hábito
de escrita e leitura.
É importante também
salientar que a socialização dos trabalhos foi também incentivada
por todos, além de criar as histórias tinham a curiosidade de ver o
que os seus colegas tinham desenvolvido. De uma maneira geral posso
então concluir que todos os objetivos foram alcançados.
REFERÊNCIAS
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Redes Digitais e metamorfose do aprender.
Petrópolis, RJ: Ed Vozes, 2005.
COUTINHO, Laura Maria.
Educação e comunicação: reflexões sobre um campo de
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Grande-MS, n. 14, p. 153-165, jul/dez. 2002.
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Acesso em 16/11/12.
FRIEDMANN, Adriana.
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Paulo: Moderna, 1996.
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MERCADO,
Luís Paulo L. (org). Percursos
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Edufal, 2007.
PIAGET, Jean.
Aprendizagem e Conhecimento. Tradução Equipe da Livraria
Freitas Bastos. Rio de Janeiro: 1974.
VYGOTSKY, L. S. A
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ZILBERMAN,
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